O potencial de corrosão é o potencial inicial que varia ao circular
uma corrente pelo eletrodo e esta variação é conhecida como polarização,
diferente do potencial de equilíbrio.
Para medirmos um potencial, necessitamos valor de referência ou de
um potencial padrão. Pode-se medir o potencial de um eletrodo ligando-o a um
segundo eletrodo tomado como referência. Valores relativos de potenciais podem
ser determinados experimentalmente comparando-se o potencial de meia pilha com
o eletrodo normal de hidrogênio que foi escolhido como eletrodo de referência
e, arbitrariamente, fixado como tendo potencial nulo.
Medidas de potenciais de eletrodo: a necessidade de sistema de referência
Através
de um experimento simples, como o ilustrado na Figura 1, pode-se observar que é
impossível realizar uma medida de potencial utilizando apenas uma interface
eletrodo-solução (Figura 1a). Assim, surge a necessidade da utilização de um
segundo eletrodo para que a medida tenha sucesso (Figura 1b).
É
importante ressaltar também que, de acordo com o arranjo mostrado na Figura 1b,
mede-se apenas a diferença de potencial (Dφ) entre os eletrodos A e B
utilizados, dada por:
Dφ = (φmetal A - φsolução)
- (φmetal B - φsolução)
Desta
forma, é possível observar que todas as medidas de potenciais de eletrodo são,
por natureza, medidas relativas e, ao mesmo tempo, arbitrárias, pois sempre é
necessário um eletrodo de referência, um sistema que tenha um potencial
constante. O eletrodo de referência mais citado nas tabelas que contêm a série
das tensões eletroquímicas é o eletrodo padrão de hidrogênio (EPH), ao qual se
atribui, arbitrariamente, o valor igual a zero volt (φ =0V) de potencial de
eletrodo.
O objetivo de
uma medição potenciométrica é obter informações sobre a composição de uma
solução mediante ao potencial que aparece entre dois eletrodos. A medida do
potencial se determina através de condições reversíveis, de forma
termodinâmica, e isto implica em deixar o tempo suficiente para alcançar o
equilíbrio, extraindo a mínima quantidade de intensidade, para não influenciar
sobre o equilíbrio que se estabelece entre a membrana e a solução da amostra.
Fonte:
WEST, J.M.; Eletrodeposition
and corrosion; ed Van Nostrand; New York, 1970.
Maravilhoso, adorei, muito show :)
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