quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Trompete, história e curiosidades

Desde adolescente toco trompete. Primeiro conheci este instrumento na banda marcial da escola. Com o passar dos anos surgiram oportunidades para tocar em orquestras da cidade e lugares próximos. Sempre fui apaixonada por este instrumento. Hoje em dia a rotina não permite que eu me dedique como gostaria, mas deixo aqui expresso o sentimento bom que tenho por ter tido a oportunidade de aprender a tocar trompete.






O trompete ou trombeta é um instrumento musical de sopro, um aerofone da família dos metais, caracterizada por instrumentos de boca, geralmente fabricados de metal. É também conhecido como pistão (pistom, por metonímia). Quem toca o trompete é chamado de trompetista.
O trompete é um tubo de metal, com um bocal no início e uma campana no fim. A distância percorrida pelo ar dentro do instrumento é controlada com o uso de pistos ou chaves, que controlam a distância a ser percorrida pelo ar no interior do instrumento. Além dos pistos, asnotas são controladas pela pressão dos lábios do trompetista e pela velocidade com que o ar é soprado no instrumento.
O trompete é utilizado em diversos gêneros musicais, sendo muito comumente encontrado na música clássica e no jazz. Em estilos mais acelerados, como o frevo, o ska e latinos como o mambo e a salsa, bem como no maracatu rural, na zona da mata do norte de Pernambuco.


DESCRIÇÃO

É um instrumento musical de tubo cilíndrico em três quartos da sua extensão, tornando-se então cônico e terminando numa campana. Desde meados do século XIX (1815) o trompete está munido de três pistos, o que lhe permite produzir cromáticamente todos os sons dentro da sua extensão. Tem um bocal hemisférico ou em forma de taça.






A maioria dos modelos modernos de trompete possui três válvulas de pistão, cada uma delas aumentando o comprimento do tubo, por consequencia baixando a altura da nota tocada. A primeira válvula baixa a nota em um tom (dois semitons), a segunda válvula em meio tom (um semitom) e a terceira em um tom e meio (três semitons). Usadas isoladamente e em combinação, as válvulas fazem do trompete um instrumento totalmente cromático, isto é, capaz de tocar as doze notas da escala cromática.

MITOLOGIA




A maioria dos modelos modernos de trompete possui três válvulas de pistão, cada uma delas aumentando o comprimento do tubo, por consequencia baixando a altura da nota tocada. A primeira válvula baixa a nota em um tom (dois semitons), a segunda válvula em meio tom (um semitom) e a terceira em um tom e meio (três semitons). Usadas isoladamente e em combinação, as válvulas fazem do trompete um instrumento totalmente cromático, isto é, capaz de tocar as doze notas da escala cromática.Na mitologia grega, o inventor do trompete foi Tyrsenus, filho de Héracles e uma mulher da Lídia. Esta mulher da Lídia costuma ser identificada pelos analistas como Ônfale, rainha governante da Lídia a quem Héracles serviu como escravo.


HISTÓRIA


Os primeiros trompetes eram feitos de um tubo de cana, bambu,madeira ou osso e até conchas, e só mais tarde se fizeram de metal. Embora os trompetes sejam instrumentos de tubo essencialmente cilíndrico, há trompetes extra-europeus (por exemplo, as do antigo Egito) que são nitidamente cônicos. Os mais primitivos eram usados à maneira de um megafone, para fins mágicos ou rituais: cantava-se ou gritava-se para dentro do tubo para afastar os maus espíritos. A partir da Idade do Bronze os trompetes passaram a ser usados sobretudo para fins marciais. 
Na Idade Média os trompetes eram sempre feitos de latão, usando-se também outros metais, marfim e cornos de animais. No entanto, tinham uma embocadura já semelhante à dos instrumentos atuais: um bocal em forma de taça. Este bocal era muitas vezes parte integrante do instrumento e não uma peça separada, como acontece atualmente. Até fins da Renascença predomina ainda o trompete natural, ou trombeta natural (aquela que produz os harmônicos naturais). As trombetas menores eram designadas por clarino. Era habitual, ao utilizar várias trombetas em conjunto, cada uma delas usar só os harmônicos de uma determinada zona. Durante o período Barroco os trombetistas passaram a se especializar em cada um destes registos, sendo inclusive remunerados em função disso. 

Abaixo, um trompete barroco:


O registo clarino, extremamente difícil, era tocado apenas por virtuosos excepcionais, capazes de tocar até ao 18.º harmônico. A trombeta natural no registo de clarino tem um timbre particularmente belo, bastante diferente do timbre do trompete atual. O desaparecimento, após a Revolução Francesa, de pequenas cortes que mantinham músicos foi uma das razões que fizeram com que os executantes de clarino desaparecessem também no fim do séc. XVIII. A impossibilidade de produzir mais sons para além de uma única série de harmônicos era a maior limitação dos instrumentos naturais. Já no principio do Barroco este problema começa a ser encarado seriamente, surgindo os trompetes de varas. Existe em Berlim uma trombeta de 1615 em que o tubo do bocal pode ser puxado para fora 56cm, aumentando o comprimento do tubo o suficiente para o som baixar uma terça. Vários instrumentos, hoje obsoletos, foram construídos como resultado de invenções e tentativas, até ao aparecimento dos pistões em 1815. Surge então uma nova era, não só para o trompete como também para outros metais.
Abaixo: um trompete em C com válvulas rotativas:

Gostou,quer conhecer um pouco mais?aqui vai uma lista dos trompetistas mais famosos!
  1. WINTON MARSALIS
  2. ARTURO SANDOVAL
  3. DOC SEVERINSEN
  4. MAYNARD FERGUSON
  5. CLIFFORD BROWN
  6. CHET BAKER
  7. MILES DAVIES

3 comentários:

  1. O trompete para quem se dedica realmente é fenomenal !!
    O som, harmonia ... Só quem toca realmente entende ...

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  2. So quem gosta de tocar vai entender como eu , o trompete foi o meu primeiro estrumento e único , tenho certeza que vc se tentar tocar vai gostar

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  3. VALEU. MINHA FILHA TEM 4 ANOS, SÓ FALA DE TROPETE, NÃO SEI COMO CHEGOU A ISTO. Acho que vou comprar um baratinho pra ver no que dá.

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