Aberto a discussões na área de viagens, curiosidades, ciências ambientais, música e afins.
sábado, 30 de junho de 2012
ACBF é bicampeã mundial de futsal
O mundo é laranja! Com uma vitória maiúscula a ACBF derrotou o poderoso InterMovistar da Espanha. Com um 4 a 1 e uma autação impecável, a equipe de Carlos Barbosa não só desbancou o time cinco vezes campeão do mundo, como assumiu a condição de melhor clube de futsal do planeta, fazendo a alegria de milhares de torcedores que lotaram o Centro Municipal de Eventos e outros tantos que acompanharam de longe a conquista do bicampeonato. COm gols de Thiaguinho, Poletto e Rodrigo (duas vezes) a equipe treinada por Paulinho Sananduva escreveu seu nome na história e colocou, para quem ainda desacreditava, Carlo Barbosa como a terra do futsal.
O início laranja, assim como nos primeiros jogos, foi fulminante. Aos 2min45seg Thiaguinho recebeu na direita, avançou em direção à área de chutou cruzado para abrir o marcador. Apoiados pela torcida, os donos da casa mantiveram o ritmo. Trinta segundos mais tarde veio o segundo gol. Flávio escorou para Rodrigo, que dominou e chutou forte para ampliar. Sem entender o que acontecia, o Inter reagiu, mas nas duas vezes que chegou com mais perigo parou nas mãos de Rennan.
Aos seis minutos, Marcênio tabelou com Flávio e desperdiçou, para desespero do pivô. No lance seguinte, com paciência e boa troca de passes veio o terceiro gol. Daniel tocou para Jonathan na direita. O ala tocou para dentro da área onde Poletto completou. O gol que poderia dar ainda mais tranquilidade só não veio aos 13 minutos porque Thiaguinho desperdiçou de frente para Juanjo.
Neste momento do jogo o Inter já se articulava melhor e criava oportunidades. Aos 13min30seg, Rodrigo perdeu a bola. Os espanhois agiram rápido e na troca de passes chegaram a Ortiz, que fuzilou cruxado no canto esquerdo de Rennan, que encoberto pela defesa nada pode fazer.
Nos minutos finais o que se viu foi um jogo mais "brigado", com divididas mais ríspidas e até com falta de qualidade em determinados momentos.
A segunda etapa começou com os espanhois saindo mais para o jogo. A ACBF ameaçava nos contra-ataques e por pouco não ampliou. Aos 7 minutos, após praticar boa defesa o goleiro Rennan sentiu uo chute forte e precisou ser atendido, mas sem maiores consequências. No minuto seguinte, em contra-golpe rápido, Thiaguiho tabelou com Flávio e na saída de Juanjo tocou por cima.
Reduzindo ao máximo os espaços do adversário, a ACBF administrava o resultado, dando chutão quando necessário e acelerando o jogo nos contra-golpes. Em um deles, Marcênio carregou a bola até a área adversária e tocou para Rodrigo. O artilheiro do Mundial apenas tocou na saída do goleiro e soltou o grito do torcedor que cantava: "eu já falei, vou repetir, é a ACBF que manda aqui".
A nove minutos do fim, o que se via era um Inter desarticulado, nervoso e, por consequência, errando muitos passes. Aproveitando-se disso o time comandado por Paulinho Sananduva cresceu no jogo, para delírio dos quase 6 mil torcedores que fizeram do Cetro Municipal de Eventos uma arena laranja.
Sem alternativa, o técnico Jesus Velasco apelou para o goleiro-linha, quando restava, 6 minutos para o fim da partida. Num primeiro momento a tentativa não deu resultado. Pelo contrário, expos ainda mais os espanhois.
http://www.gaz.com.br
EUA e China testam transferência de dados a 10 Gbps
A BGI, maior organização mundial de genômica, anunciou nesta semana que um grupo de pesquisadores conseguiu com sucesso transferir dados a uma taxa sustentada de quase 10 Gbps em um link dedicado de conexão entre a China e os Estados Unidos. Essa taxa é equivalente a 5,4 mil discos completos de Blu-ray transferidos em um só dia.
A demonstração fez parte de um evento realizado na cidade de Pequim, na China e marcou a abertura da nova conexão entre a Ásia e a América do Norte. As instituições envolvidas no projeto foram a China Education Research Network, a National Science Foundation e Universidade de Indiana.
“A conexão de rede Gigabit 10 é ainda mais rápida do que a transferência de dados para mais discos rígidos locais”, explicou Dawei Lin, diretor do Núcleo de Bioinformática do Centro de Genoma.
Apenas a título de comparação, durante o teste a BGI transferiu 24 Gigabytes de dados de genoma entre a China e os Estados Unidos em apenas 30 segundos. A mesma quantidade de conteúdo enviada dias antes usando o serviço público de internet levou mais de 26 horas para ser concluída.
“O uso de uma conexão de rede com 10 Gbps será inovador, muito parecido com o email substituindo a correspondência entregue em mãos”, destacou Lin. “Ela vai permitir aos cientistas nas áreas relacionadas à genômica poderem se comunicar e transferir dados mais rapidamente, explorando melhor os mistérios da ciência”, finalizou.
Fonte: Physem: http://www.tecmundo.com.br/conexao/25951-eua-e-china-testam-transferencia-de-dados-a-10-gbps.htm#ixzz1zK0Ucza4
Japão encontra depósito de mineral que garante eletrônicos por mais 227 anos
Pesquisadores da Universidade de Tóquio descobriram um grande depósito de um mineral raro denominado Terra-rara, que é usado para a constituição dos componentes usados em eletrônicos, em uma ilha chamada Minamitorishima – a qual está localizada a quase dois mil quilômetros da capital do Japão.
De acordo com o jornal The Australian, os cientistas estimam que a reserva tenha 6,8 milhões de toneladas desse mineral – quantidade que seria suficiente para manter as produções japonesas por mais 227 anos.
Com isso, o Japão passaria o potencial produtivo da China, que atualmente controla 90% do fornecimento desse elemento natural. Contudo, esse depósito ainda é bem inferior ao total acumulado pelos EUA, que é de 13 milhões de tonelas – segundo o U.S. Geological Survey.
Fonte: The Australian, U.S. Geological Survey in: http://www.tecmundo.com.br
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Feliz cumpleaños iPhone
Hoy estamos de cumpleaños. Cinco años hace ya que el primer iPhone se ponía a la venta tras ser anunciado unos meses antes por Apple en una conferencia que ya es histórica por lo que ha supuesto para la propia Apple y también para el mundo de los smartphones.
Amado por muchos, odiado por otros tantos, icono para buena parte de sus usuarios, un simple teléfono que funciona para los más calmados y terminal acorde con la forma de funcionar de Apple. Podemos colocarlo en el nivel que cada uno quiera, pero para mi ha sido el referente que ha marcado hasta ahora la carrera de los smartphones, iniciada junto con el otro terminal que veo como revulsivo, el Nokia N95.
Los datos hablan de unos 250 millones de teléfonos móviles vendidos en estos cinco años, y aunque los analistas creen que el crecimiento no será tan grande en los próximos años, la batalla por el mercado de los smartphone se vislumbra más apasionante que nunca.
Y si no que se lo digan a las tiendas de aplicaciones, el negocio imponente alrededor de la nueva generación de teléfonos móviles que arrancó hace cinco años con un terminal llamado iPhone que como ves en la imagen de arriba, se ha mantenido fiel a su idea con el paso de los años y hoy en día es el gran negocio de la compañía de la manzana.
Lo dicho, feliz cumpleaños.
http://bianca.geek.com.br/assets/0000/9586/gallery01-20100607.jpg
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Bird species declining in Canada
A huge proportion of Canada's bird species are in serious decline, threatened by disappearing habitat and climate change, the first comprehensive report on the health of the country's avian populations has found.
Overall, there's been a 12 per cent drop in bird populations since 1970, says the 36-page report, entitled The State of Canada's Birds 2012.
The sage grouse is one of the most endangered Canadian bird species. Scientists estimate there are less than 100 left in the country. (Maya Haga)
While some species have stayed at relatively stable levels over the last four decades — and some have even taken flight to a point — 44 per cent of Canada's 460-plus species have fallen in number, 66 of them so dramatically they are considered endangered.
"These declines appear to be largely due to lost habitat — breeding and wintering habitats," said Charles Francis, chair of the expert panel that penned the report.
But Francis said destruction of wetlands, grasslands and forests that are home to birds of all different feathers are occurring not only within Canada's borders, but also in countries where a multitude of species rest or overwinter during annual migrations.
'What concerns us most about this group is we don't understand what the cause of the decline is.'—Charles Francis, chair of expert panel
At the top of the list of most endangered birds is the spotted owl, whose numbers have dropped to a mere "handful"; the burrowing owl; the whooping crane, which now number over 430 from a low of 15 in 1938; and thegreat sage grouse, with fewer than 100 males, down from thousands 20 years ago.
Populations of grassland birds, such as meadowlarks and bobolinks, have fallen by 45 per cent since 1970; some species who thrive in the long grasses of the Prairies or the farms of Eastern Canada are vulnerable, with numbers that have dropped by 90 per cent.
Birds known as aerial insectivores — basically such species as barn swallows, chimney swifts and flycatchers that snatch insects on the wing — are still relatively common, but have seen an overall descent in numbers of 64 per cent.
"What concerns us most about this group is we don't understand what the cause of the decline is," said Francis. "Is it different for each species or [is it] change in insect abundance, loss of habitat or climate change?"
Conservation programs needed
It's difficult for scientists to come up with conservation programs for aerial feeders when they aren't sure what the causes are that need to be addressed, he said.
The red knot is a migratory Arctic shorebird, a group whose population has declined by 60 per cent since 1970. The bird migrates over a distance of 30,000 kilometres and is able to fly for about 7,000 km of that stretch without stopping. (Maya Haga)
"A lot of our concerns around them are what are the insect populations doing," added Dick Cannings, senior project manager for Bird Studies Canada.
"One of the theories is that long-distance migrants evolved to arrive back in Canada at a certain time of year, and insect populations may still be healthy but they are peaking earlier in the year because of climate change," he said.
"So perhaps these birds are just out of synchrony with the insect populations and so are having trouble feeding their young. And so the bird populations are steadily declining."
However, the report shows there have also been successes in preserving or even increasing the populations of some species, notably waterfowl like ducks and geese, which on average have increased their numbers by almost 50 per cent in the last four decades.
Dave Howerter, national manager of Ducks Unlimited Canada's Institute for Wetland and Waterfowl Research, said Canada has an abundance of wetlands like bogs, fens and marshes that provide nesting and feeding sites for millions of ducks and other water birds.
'One of the theories is that long-distance migrants evolved to arrive back in Canada at a certain time of year, and insect populations may still be healthy but they are peaking earlier in the year because of climate change.'—Dick Cannings, senior project manager for Bird Studies Canada
In the last 40 years, the number of such aquatic birds as blue winged teals and the northern shoveller has risen substantially.
"Unfortunately, many threats still remain," Howerter said. "Wetlands continue to be lost. We estimate about 80 acres [32 hectares], or about 45 soccer fields are lost every day, and some waterfowl species are still declining … So there's still lots of work to do."
Raptors, eagles and other majestic birds of prey whose numbers were decimated in the 1960s by DDT and other pesticides, are rising nicely, if not quite yet soaring. The species began recovering once DDT and similar agents were banned in the early 1970s.
Loggerhead shrikes are among the birds the report identified as species at risk. Their population has declined throughout their range in Canada and they are now considered endangered. (Maya Haga)
"Across Canada, ospreys and bald eagles have doubled or tripled in population," the report says. "Thanks in part to some intense efforts at captive breeding, many major Canadian cities now have peregrine falcons nesting on skyscrapers and bridges."
Added Francis: "The recovery of these species demonstrates that where we take conservation action, where we ban pesticides and control pollutants in the environment and actively protect species, we can bring them back again."
But protecting birds takes a concerted and collaborative effort by governments, conservation groups and everyday Canadians, the expert panel members say.
Link to clean environment
And that leads to the question: why should Canadians care about birds?
"There are many good reasons to be concerned about this, even if you aren't interested in birds themselves," said Francis. "But the bird habitat is important to us, it provides ecosystem services such as clean air and clean water."
The least bittern and other birds that live in wetland ecosystems face threats such as invasive species, contaminants, shoreline development and wetland drainage.(Gord Belyea)
Birds are also a warning sign when it comes to the environment.
"If bird populations are declining, that suggests that the state of the environment as a whole may be in decline," he said. "It was declines in raptors that signalled the problems with DDT and other pesticides and the big impact they were having on our environment."
Birds also enrich people's lives — think of the flash of a male cardinal's bright red plumage on a winter's day or the song of a warbler in spring — and are responsible for enterprises like recreational birdwatching, tourism and hunting, which together add billions of dollars a year to the economy, he said.
Cannings said it is not just scientists who compile bird population data, but an army of volunteers across Canada who take part in such programs as June's Breeding Bird Survey or the Christmas Bird Count.
Forest birds like the red crossbill, which rely on mature forests, have declined as a result of logging and the pine beetle infestation. (Elaine R. Wilson)
"The efforts of all these enthusiastic birders have really made this report possible."
While bird species conservation requires a collective effort, both nationally and internationally, Francis said there are simple steps that individual Canadians can also take to help.
Consumers can buy only shade-grown coffee, instead of java produced on deforested South American mountain slopes that once gave shelter to birds, and beef raised on grasslands — not pasture — where birds can continue to live.
Lighted windows in both homes and skyscrapers on migratory pathways lead to the deaths of millions of birds each year, so lights should be turned off when not needed, he said.
Domestic and feral cats also kill hundreds of millions of birds every year in North America, said Francis.
"So keeping your cat indoors can protect millions of birds."
source:
Um pouco sobre o Canadá
Os canadenses dão grande importância ao aprendizado, e têm desenvolvido um sistema de educação de primeira linha com altos padrões. O país gasta mais em educação (como porcentagem do produto nacional bruto) comparado com a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) e está em segundo lugar entre os países do G-8.
Jovens canadenses estão constantemente entre os melhores do mundo em testes internacionais de leitura, ciência e matemática,sendo uma prova da notável qualidade das escolas Canadenses. A obtenção de um diploma ou certificado canadense é reconhecido no mundo dos negócios, no governo e nos meios acadêmicos do mundo todo.
Classificado como um dos melhores lugares para se viver
Desde 1994, o Canadá é tido como um dos dez melhores lugares para se viver no mundo, de acordo com as Nações Unidas (UN) e a Economist Intelligence Unit. Na pesquisa das Nações Unidas, o Canadá se destacou principalmente pelo acesso à educação, alta expectativa de vida (devido ao sistema universal de saúde) e baixos índices de violência e criminalidade. Além disso, as maiores cidades do Canadá, Vancouver, Toronto e Montreal, foram reconhecidas como cidades modelos para se viver e trabalhar devido à limpeza, segurança, atividades culturais e atraente estilo de vida.
Padrão de Vida Elevado
Os canadenses desfrutam de um dos mais elevados padrões de vida do mundo. Mais de 70%dos canadenses possuem casa própria, com um percentual mais elevado de bens duráveis, tais como automóveis, refrigeradores, máquinas de lavar, televisão, telefones e rádios. Os canadenses também contam com um excelente sistema de saúde e rede de segurança.
A mídia, o entretenimento e os empreendimentos artísticos estão bem desenvolvidos no Canadá. Os canadenses se orgulham de seu sistema de transmissão renomado e altamente sofisticado, que inclui mais de 1.900 estações de rádio AM e FM e cerca de 1387 canais de televisão para servir, entreter e educar o público que os ouve e assiste. Encontra-se também uma grande variedade de atividades culturais, incluindo museus, galerias de arte, teatros, apresentações de dança, shows e concertos.
Ambiente Receptivo
O Canadá é tradicionalmente um país de imigrantes e possui tradição e política de estímulo à diversidade multi-cultural. Nesse ambiente vibrante, diferentes perspectivas são sempre respeitadas e assim há sempre o estímulo ao aprendizado com pontos de vistas diferentes.Quase todos os grupos étnicos do mundo estão representados no Canadá. Em conseqüência, a maioria dos alimentos étnicos e atividades recreativas associadas a culturas específicas estão disponíveis no Canadá. Clubes, associações e clubes informais, representando numerosas raízes étnicas, são, também, facilmente acessíveis. Os orientadores de estudantes internacionais nas escolas podem auxiliar o estudante a entrar em contato com tais grupos.
Todos os grandes centros urbanos possuem uma variedade de shopping centers, restaurantes, cinemas, galerias de arte e museus. As cidades canadenses oferecem numerosos parques, jardins e praias de uso público, assim como excelentes instalações esportivas e recreativas.
Belo Ambiente
Os canadenses dão grande valor ao seu ambiente natural. Atualmente existem 42 parques nacionais e reservas de parques nacionais no Canadá, protegendo mais de 300.000 km2 da natureza selvagem. Os parques nacionais estão localizados em todas as províncias e territórios, e alguns são inclusive reconhecidos pela UNESCO como patrimônio da humanidade. Cada província e território possuem igualmente áreas designadas como parques, áreas silvestres, reservas ecológicas e naturais. Existem mais de 2.000 destas áreas demarcadas no país*.Os estudantes que vierem ao Canadá irão desfrutar de um dos mais belos ambientes naturais do mundo. O Canadá é também um país de geografia diversa, e dispõe de muito a se vivenciar em suas grandes áreas ao ar livre. Desde a exuberante costa da British Columbia , as majestosas Montanhas Rochosas de Alberta, os amplos céus das Pradarias, até o 'país do açúcar de bôrdo (maple sugar country)' nos Grandes Lagos, São Lourenço e as colinas escarpadas e a costa pitoresca das províncias do Atlântico.
* Conselho dos Parques Nacionais e Conselho Federal dos Parques Provinciais
Um Lugar Seguro para Estudar
O Canadá é reconhecido como uma sociedade segura, justa e pacífica. Os índices de criminalidade canadense decresceu por nove anos consecutivos, desde 1992 a 2000. Diferente dos vizinhos americanos ao sul, armas de fogo são estritamente controladas e geralmente não são permitidas.Estudantes internacionais que vêm ao Canadá devem seguir o mesmo bom senso e precaução básica como em qualquer outro lugar no mundo. Os alunos podem contatar o Centro de Educação Canadense para obter dicas sobre segurança pessoal ou participar de sessões de orientação na escola assim que chegarem ao Canadá.
Um País de Alta Tecnologia
O Canadá oferece um ambiente estimulante tanto para fazer negócios como para estudar graças a contribuições de brilhantes e talentosos cientistas, pesquisadores e investidores. O país é líder internacional em informática e tecnologias de informações e desfruta de reputação por sua excelência em setores tais como as telecomunicações, transportes e engenharia, e, especificamente, transporte urbano, aeroespacial, microeletrônica, dispositivos médicos, softwares avançados, energia hidroelétrica e nuclear, lasers e optoeletrônica, biotecnologia, processamento de alimentos e bebidas, geomântica e indústrias do ambiente e do oceano.Um dos pontos altos da indústria de telecomunicação do Canadá é o cabo CANTAT 3, da Teleglobe, que é o primeiro do mundo no gênero, com alta capacidade e velocidade de transmissão multimídia e transoceânica. A Stentor Alliance, aliança de companhias telefônicas, investiu 8 bilhões de dólares canadenses para prover 80 por cento das casas canadenses com o que há de mais moderno em tecnologia de banda larga. O Canadá está também entre os primeiros países do mundo a reconhecer a necessidade de se conectar as escolas e bibliotecas à Internet, e o programa SchoolNet está sendo copiado em todo o mundo. A SchoolNet fez do Canadá o primeiro país do mundo a interligar suas escolas e bibliotecas à grande rede de informação.
Uma Nação Bilíngüe
O Canadá é um país bilíngüe com duas línguas oficiais, o inglês e o francês. A vasta maioria (75 por cento) dos habitantes de língua francesa do Canadá vive na província de Quebec, que está localizada na parte leste do país, mas há comunidades de língua francesa em todo o país.De acordo com o censo de 1991, o francês é a língua materna de 82 por cento da população de Quebec, sendo falada em casa por 83 por cento dos quebequenses.
Estima-se que no mundo mais de 1 bilhão de pessoas falem inglês e mais de 250 milhões falem francês. Como nação bilíngüe, o Canadá oferece excelentes programas de Inglês como Segunda Língua (ESL) e Francês como Segunda Língua (FSL) para os estudantes que queiram aprender uma ou ambas as línguas.
fonte: http://www.studycanada.ca/brazil/whycanada.htm
Radiografias perigosas
Raios X dos dentes podem dobrar o risco de ocorrência do tumor cerebral comum, afirmam cientistas e médicos das universidades Harvard e Yale e de outras instituições acadêmicas americanas. Após pesquisa liderada pela neurologista Elizabeth Claus, publicada em abril na revista Cancer, da American Cancer Society, os autores recomendam que os dentistas usem as radiografias o mínimo possível para manter os dentes dos pacientes saudáveis.
Fonte: Revista Planeta, 2012
Onde estão as abelhas?
Só em Santa Catarina, no ano passado, morreram por causas desconhecidas 100 mil colmeias de abelhas – um terço das 300 mil existentes no Estado. “Quem sente mais são as 30 mil famílias que dependem da produção de mel catarinense. A perda estimada foi de 6 mil toneladas do néctar”, afirma o presidente da Federação dos Apicultores e Meliponicultores do Estado, Nésio Fernandes de Medeiros.
O desaparecimento de abelhas de várias espécies vem preocupando pesquisadores no mundo todo. O fenômeno tem forte impacto na produção agrícola e na segurança alimentar, pois leva ao aumento do custo dos alimentos e ameaça a viabilidade de culturas. Prestadoras de inestimáveis serviços ambientais, as abelhas respondem pela polinização de 71 dos 100 tipos de colheita que alimentam e vestem a humanidade, segundo relatório da ONU de 2010. Entre essas culturas estão as de amêndoas, frutas (incluindo cítricos), verduras, algodão, sementes de forrageiras, como alfafa, e oleaginosas, como girassol e canola.
Além de polinizadores, os insetos ainda fornecem mel, geleia real, própolis, pólen e cera. Até mesmo seu veneno é remédio para artrite, reumatismo e esclerose múltipla. Usado em alguns países, como a Coréia do Sul, o veneno é aplicado no paciente usando-se a própria ferroada da abelha.
Colapso traumático
O declínio da população de abelhas foi notado nos EUA em 2006, e denominado Colony Collapse Disorder (Desordem de Colapso da Colônia). Desde então, atingiu toda a América, regiões da Europa, o Oriente Médio e a Ásia. As causas propostas são diversas: inseticidas e fungicidas, déficit nutricional associado à falta de flora natural, mudanças climáticas, manejo intensivo das colmeias, baixa variabilidade genética, vírus, fungos, bactérias e ácaros – juntos ou separadamente. Até a emissão eletromagnética de celulares já foi investigada, sem evidências.
O declínio da população de abelhas foi notado nos EUA em 2006, e denominado Colony Collapse Disorder (Desordem de Colapso da Colônia). Desde então, atingiu toda a América, regiões da Europa, o Oriente Médio e a Ásia. As causas propostas são diversas: inseticidas e fungicidas, déficit nutricional associado à falta de flora natural, mudanças climáticas, manejo intensivo das colmeias, baixa variabilidade genética, vírus, fungos, bactérias e ácaros – juntos ou separadamente. Até a emissão eletromagnética de celulares já foi investigada, sem evidências.
“Temos situações de toxicidade aguda, em que as abelhas morrem de uma vez, logo após a aplicação do agrotóxico. Mas há outras em que doses subletais podem fazê-las perder o rumo e não voltar ao ninho. Doses baixas de inseticidas também enfraquecem o sistema imunológico da abelha. O fato é que, com os novos inseticidas do grupo dos neonicotinoides, estamos definitivamente perdendo muitas abelhas Apis mellifera e muitas espécies de abelhas nativas”, adverte o pesquisador, doutorado pela Universidade de Cornell (EUA).
Perdas no Brasil
No Brasil, desde 2007 há relatos de apicultores sobre a mortalidade súbita de abelhas, no Piauí, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo. Uma causa é a exposição a pesticidas em plantações de laranja, cana-de-açúcar e soja. “Os laranjais, que já foram importante fonte de néctar para a produção de mel, são hoje perigosos, dada a quantidade de agrotóxicos usada em razão de doenças como o greening”, diz De Jong, que trabalha com abelhas desde os 12 anos. “Novos patógenos recém-descobertos no país também têm sido encontrados em amostras de apiários onde houve perda expressiva de colmeias.”
De Jong esteve entre os pesquisadores que o primeiro ministro da antiga Secretaria Especial do Meio Ambiente do governo federal (1974-1986), o professor Paulo Nogueira Neto, chamou para estudar a morte das abelhas na sua fazenda em São Simão, próximo a Ribeirão Preto. “Morreram colmeias de quatro espécies de abelhas nativas, todas com sintomas de intoxicação com inseticida, logo após a aplicação de veneno via avião em um canavial perto da fazenda. Ao mesmo tempo, morreram todas as 14 colônias de um apiário de abelhas africanizadas próximo dali”, recorda-se.
Efeito tóxico
O professor é contundente na avaliação. “Estamos diante de um desastre ecológico. O grupo de agrotóxicos neonicotinoides, de alta toxicidade para as abelhas, tem sido usado extensivamente no Brasil, aumentando muito a mortalidade, não só das abelhas como de outros insetos benéficos para a humanidade. O país vende a imagem de que pratica agricultura verde, mas isso não é verdade. O uso de veneno em grandes áreas está matando indiscriminadamente, inclusive abelhas nativas, sem as quais não se polinizam árvores nativas. Sem polinizadores, temos menos insetos, menos frutas e menos pássaros e outros animais silvestres”, afirma De Jong.
O professor Osmar Malaspina, do Centro de Estudos de Insetos Sociais da Unesp de Rio Claro (SP), recomenda aos apicultores que coletem amostras de abelhas no período de intoxicação aguda, quando ainda estão morrendo. “Essas abelhas devem ser armazenadas sob congelamento até o envio ao laboratório. O apicultor deve fazer um boletim de ocorrência e documentá-lo com fotos e testemunhas, para pedir a responsabilização dos aplicadores dos agrotóxicos”, afirma. O grupo de pesquisadores da Unesp de Rio Claro e da UFSCar, campus de Sorocaba e de Araras (SP), é referência na avaliação dos efeitos de agrotóxicos sobre o comportamento e a morfologia das abelhas. Para Malaspina, o governo brasileiro ainda está em compasso de espera. “Só agora estão ocorrendo alguns fóruns de discussão, na tentativa de identificar os problemas. O processo é longo e a criação de políticas públicas para a proteção dos polinizadores passa por ações conjuntas entre a indústria do setor, o governo e a universidade, levando informações à comunidade que usa os serviços.” Segundo ele, o Ibama tem discutido esse assunto há tempo. “O órgão ambiental está tentando formatar algumas ações, ainda tímidas, mas é um começo. A indústria tem se mostrado preocupada pela repercussão negativa para a sua imagem. Melhor que nada”, diz Malaspina.
Para De Jong, as empresas não disponibilizam informações adequadas sobre os danos dos agrotóxicos e tampouco fazem recomendações para reduzir o impacto sobre as abelhas. “Agrotóxicos que foram banidos da Europa pelos efeitos sobre os insetos estão sendo aplicados, em grande escala, de avião sobre a cana e outras culturas”, diz o pesquisador. “Um primeiro passo seria incluir nas embalagens informações sobre o seu grau de perigo para as abelhas.
Fonte: Revista Planeta, 2012
Eletricidade sem fio
O que parecia ficção científica virou realidade. A tecnologia futurista já foi provada com sucesso, em 2011, na Consumer Electronics Show, de Los Angeles, a maior feira mundial eletroeletrônica. Lá, os visitantes puderam ver liquidificadores, batedeiras, tevês e computadores que funcionam sem estar ligados numa tomada. Para recarregar o celular, basta colocá-lo sobre uma base transmissora de eletricidade sem fio.
Os pesquisadores da “nova” tecnologia da eletricidade sem fio, na verdade, resgataram o conceito de indução magnética, descoberto por Michael Faraday em 1831. Segundo ele, a corrente elétrica que corre por um fio pode fazer o mesmo acontecer num fio próximo. Baseando-se no princípio de Faraday, o sérvio Nikola Tesla construiu, em 1890, duas enormes torres que transmitiriam corrente elétrica dos Estados Unidos pelo ar, capaz de ser recebida por aparelhos do mundo todo. Isso não aconteceu, mas Tesla conseguiu acender lâmpadas a distância.
Em 1988, o professor John Boys, da Universidade de Auckland (Nova Zelândia), construiu o primeiro protótipo de fonte de alimentação elétrica que dispensava contato físico com os equipamentos alimentados. A tecnologia foi patenteada pela empresa da universidade onde foi criada. Em 2008, a Intel Corporation conseguiu reproduzir os modelos de Tesla e do grupo de John Boys, acendendo uma lâmpada sem usar fios, com luminosidade satisfatória. Nos EUA, o vanguardista Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) lidera as pesquisas no campo. Um invento do professor croata Marin Soljacic faz funcionar uma tevê colocada a 1,5 metro do transmissor.
Já existem empresas oferecendo ao mercado tecnologias capazes de transmitir, com segurança, a energia pelo ar. O objetivo principal é desobrigar aparelhos criados para ser portáteis – como celulares, tablets e notebooks – de recarregar as baterias constantemente.
Os experimentos atuais se baseiam em três tecnologias: acoplamento indutivo, radiofrequência e ressonância acoplada magneticamente. A Fulton Innovation, de Michigan (EUA), criou o sistema eCoupled, já disponível para a polícia, o corpo de bombeiros e equipes de resgate. Trata-se de um aparelho de acoplamento indutivo sobre o qual podem ser colocados artefatos móveis para ser recarregados magneticamente.
O sistema de radiofrequência, por sua vez, tem a vantagem de trabalhar com distâncias maiores, de até 26 metros, pois a eletricidade é transformada em ondas de rádio captadas por um receptor, que as converte novamente em corrente de baixa voltagem. A radiofrequência já está sendo usada pelo Departamento de Defesa dos EUA e em breve estará disponível em pequenos aparelhos domésticos.
Fonte: Revista Planeta, 2012
Os pesquisadores da “nova” tecnologia da eletricidade sem fio, na verdade, resgataram o conceito de indução magnética, descoberto por Michael Faraday em 1831. Segundo ele, a corrente elétrica que corre por um fio pode fazer o mesmo acontecer num fio próximo. Baseando-se no princípio de Faraday, o sérvio Nikola Tesla construiu, em 1890, duas enormes torres que transmitiriam corrente elétrica dos Estados Unidos pelo ar, capaz de ser recebida por aparelhos do mundo todo. Isso não aconteceu, mas Tesla conseguiu acender lâmpadas a distância.
Em 1988, o professor John Boys, da Universidade de Auckland (Nova Zelândia), construiu o primeiro protótipo de fonte de alimentação elétrica que dispensava contato físico com os equipamentos alimentados. A tecnologia foi patenteada pela empresa da universidade onde foi criada. Em 2008, a Intel Corporation conseguiu reproduzir os modelos de Tesla e do grupo de John Boys, acendendo uma lâmpada sem usar fios, com luminosidade satisfatória. Nos EUA, o vanguardista Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) lidera as pesquisas no campo. Um invento do professor croata Marin Soljacic faz funcionar uma tevê colocada a 1,5 metro do transmissor.
Para carregar o celular, basta colocá-lo sobre o braço da poltrona. |
Tecnologias distintas
Já existem empresas oferecendo ao mercado tecnologias capazes de transmitir, com segurança, a energia pelo ar. O objetivo principal é desobrigar aparelhos criados para ser portáteis – como celulares, tablets e notebooks – de recarregar as baterias constantemente.
Os experimentos atuais se baseiam em três tecnologias: acoplamento indutivo, radiofrequência e ressonância acoplada magneticamente. A Fulton Innovation, de Michigan (EUA), criou o sistema eCoupled, já disponível para a polícia, o corpo de bombeiros e equipes de resgate. Trata-se de um aparelho de acoplamento indutivo sobre o qual podem ser colocados artefatos móveis para ser recarregados magneticamente.
O sistema de radiofrequência, por sua vez, tem a vantagem de trabalhar com distâncias maiores, de até 26 metros, pois a eletricidade é transformada em ondas de rádio captadas por um receptor, que as converte novamente em corrente de baixa voltagem. A radiofrequência já está sendo usada pelo Departamento de Defesa dos EUA e em breve estará disponível em pequenos aparelhos domésticos.
Fonte: Revista Planeta, 2012
Aparições luminosas no ártico
As auroras boreais têm sua origem na atividade solar. Na superfície do Sol, erupções gigantescas, ejeções de plasma, expelem labaredas colossais, com centenas de milhares de quilômetros de extensão, cuja temperatura ronda os 20 milhões de graus Celsius. Essa atividade é constante e acontece em todas as direções. O Sol alterna períodos de maior e menor atividade a cada 11 anos, aproximadamente. Em 2011, uma dessas erupções alcançou 800 mil km de extensão. Além de calor, são expelidas enormes quantidades de partículas atômicas - elétrons, prótons e partículas alfa, que vagam como radiação solar, ou vento solar, em nossa direção.
No norte, as auroras são boreais, e no sul, austrais. São mais vistas no norte, uma vez que há mais ocupação humana até as proximidades do Polo Norte, enquanto no sul, devido à vastidão de águas abertas ao redor do polo, há menos gente para observá-las. Quando ocorre no norte, está acontecendo igualmente no sul. O que pode fazer a diferença entre vê-las ou não é o céu nas regiões polares, frequentemente encoberto.
Foi Galileu quem cunhou a expressão Aurorae borealis, em 1619, em referência a Aurora, a deusa romana do amanhecer, e a seu filho, Bóreas, o representante dos ventos do norte. Já a expressão Aurora australis foi cunhada um século depois pelo navegador inglês James Cook (1728-1779), ao observar as intrigantes luzes durante sua circum-navegação global a bordo das naus Resolution e Adventure, quando alcançou a mais baixa latitude até então (70°10"S), cruzando pela primeira vez o Círculo Polar Antártico.
Observatório gelado
No fim do século 19, o cientista norueguês Kristian Birkeland construiu um dispositivo formado por uma câmara a vácuo e uma esfera e provou que os elétrons eletricamente estimulados eram guiados para as regiões polares da esfera. Hoje, cientistas como os holandeses Rob Stammes e Th erese van Nieuwenhoven perscrutam o céu dia e noite para analisar o fenômeno, instalados na pequena vila pesqueira de Laukvik, nas Ilhas Lofoten, localizadas dentro do Círculo Polar Ártico, no norte da Noruega.
Rob e Th erese são responsáveis por um centro de vanguarda de monitoramento, pesquisa e observação de auroras boreais, o Polar Light Center. Mesmo a luz do dia, que impossibilita a observação visual do fenômeno, não é problema para a dupla de pesquisadores, amantes inveterados da "grande dama da noite" - como diziam os samis, os povos indígenas na Lapônia, no norte da Escandinávia.
Os cientistas podem verificar se uma aparição ocorre, com ou sem luz, através de uma parafernália de equipamentos. Mesmo à noite, a intensidade do fenômeno pode ser baixa ou o tempo pode estar fechado, mas os instrumentos sempre permitem saber se algo está ou não ocorrendo. "Viemos da Holanda para Laukvik por conta das particularidades geográficas e climáticas deste local. Este é um posto de observação estratégico privilegiado", diz Therese. Para financiar a base, os pesquisadores oferecem uma modesta estrutura de hospedagem aos viajantes e aos aficionados nas luzes mágicas. Afinal, a ciência das auroras boreais ainda tem que avançar.
As Ilhas Lofoten, na Noruega, já oferecem hospedagens para turistas e viajantes
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Didático, Rob explica que "as partículas atômicas deslocam-se muito mais lentamente do que a luz solar, que se move a 300 mil km/segundo, levando, todos os dias, oito minutos para alcançar a Terra. O vento solar precisa de mais tempo: em média, três dias para atingir nossa atmosfera", diz. Ao se aproximarem da Terra, as partículas colidem com a atmosfera, se dispersam, são imediatamente atraídas pelo magnetismo dos polos e "reorganizadas" em forma de anéis em torno das regiões polares. Com o impacto, é liberada energia luminosa. Processo semelhante se dá nos antigos tubos de televisão. Rob explica também que, quando um de seus instrumentos detecta uma explosão solar mais ou menos alinhada em direção à Terra, ele sabe que em aproximadamente 72 horas haverá uma aurora boreal.
Analisando a intensidade da explosão solar, ele pode deduzir a magnitude aproximada da aurora e classificá-la em uma escala de intensidade de 0 a 9. O efeito luminoso ocorre geralmente em torno de 200 km de altitude, mais comumente na coloração verde, devido à emissão de átomos de oxigênio nas altas camadas atmosféricas. Quando a tempestade é mais intensa, camadas mais baixas da atmosfera são atingidas, em torno de 100 km acima da superfície do planeta, produzindo a tonalidade vermelho-escura pela emissão de átomos de nitrogênio.
Quanto mais intensa a erupção solar, maior a ejeção de partículas, mais potente é o vento solar e maior magnitude tem a aurora boreal. E, quanto maior sua magnitude, mais o anel formado em torno das regiões polares se alarga - nessas circunstâncias, a aurora pode ser vista de latitudes mais baixas. Há poucos meses ela foi observada de lugares incomuns, na Alemanha, Bélgica, Dinamarca e norte dos Estados Unidos, em uma das maiores erupções solares dos últimos seis anos. Em 1956, uma aurora boreal teria sido supostamente avistada no Egito.
Luzes humanas
Nas manifestações mais intensas, as auroras podem causar danos a instrumentos eletrônicos, interferindo em sua precisão e causando possíveis riscos em setores sensíveis, como a navegação aérea e as telecomunicações, através de alteração do movimento de bússolas, da ação de radares e da queima de células solares em satélites artificiais. No entanto, até hoje são raros os danos significativos relatados. A atividade humana também é lamentavelmente capaz de desencadear o fenômeno: um teste atômico denominado Starfish Prime, realizado pelos Estados Unidos em 9 de julho de 1962, que detonou uma bomba nuclear a aproximadamente 400 km de altitude, gerou uma aurora artificial que iluminou durante sete minutos o céu sobre o Oceano Pacífico.
A aurora não é exclusividade terrestre, ocorrendo em Vênus, Marte, Júpiter e Saturno e até mesmo em luas de Júpiter. Apesar de Vênus ser destituído de campos magnéticos, assim mesmo o fenômeno ocorre, a partir da ionização de partículas da atmosfera venusiana pelos ventos solares, que assolam a fervente superfície do planeta a mais de 400 km/h. Em 2004, uma sonda espacial detectou uma aurora boreal em Marte.
Fonte: Revista Planeta, junho/2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Comparativo: Nexus 7 x outros tablets
A Google anunciou na tarde de hoje (27) o lançamento do seu mais novo tablet, o Nexus 7. O modelo, que contará com a versão 4.1 do Android, tem configurações interessantes e preço acessível, prometendo tornar ainda mais acirrada a disputa entre as gigantes Google, Samsung, Microsoft e Apple.
No infográfico acima, foi comparado o Nexus 7 com os principais concorrentes disponíveis no mercado na atualidade ou que já foram anunciados: o Novo iPad (da Apple), o Surface Windows RT (da Microsoft) e o Galaxy Tab 2 (da Samsung). Qual deles será o grande vencedor na disputa pela preferência dos consumidores?
Fonte: http://www.tecmundo.com.br
No infográfico acima, foi comparado o Nexus 7 com os principais concorrentes disponíveis no mercado na atualidade ou que já foram anunciados: o Novo iPad (da Apple), o Surface Windows RT (da Microsoft) e o Galaxy Tab 2 (da Samsung). Qual deles será o grande vencedor na disputa pela preferência dos consumidores?
Fonte: http://www.tecmundo.com.br
Acidente nuclear é 200 vezes mais frequente que estimado
200 vezes pior
Acidentes nucleares catastróficos, como a fusão do núcleo dos reatores em Chernobyl e Fukushima, é mais provável de acontecer do que inicialmente se supunha. Levando em conta todas as horas de funcionamento, de todos os reatores nucleares civis do mundo, e contrapondo o resultado ao número de vazamentos nucleares que ocorreram até hoje, cientistas do Instituto Max Planck, na Alemanha, calculam que esses eventos podem ocorrer uma vez a cada 10 a 20 anos.
Ou seja, cerca de 200 vezes mais frequente do que o estimado até agora. O prazo será menor quando aumentar o número de reatores nucleares em operação no mundo, conforme os projetos em andamento.
Contaminação a 1.000 km
Os pesquisadores também determinaram que, no caso desses acidentes graves, metade do césio-137 radioativo se espalha por uma área de mais de 1.000 quilômetros de distância do reator nuclear. Cerca de 25% das partículas radioativas são transportadas a mais de 2.500 quilômetros de distância.
Os resultados mostram, por exemplo, que a Europa Ocidental está passível de ser contaminada cerca de uma vez a cada 50 anos por mais de 40 kilobecquerel de césio-137 por metro quadrado. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica, uma área é definida como estando contaminada com radiação quando a concentração alcança esse patamar. A situação é muito mais grave na Ásia, devido à elevada densidade populacional.
Reavaliação dos riscos nucleares
Em vista de suas descobertas, os pesquisadores pedem à própria comunidade científica que faça uma análise aprofundada dos seus dados, reavaliando os riscos associados com as usinas nucleares. O acidente nuclear em Fukushima intensificou a discussão sobre energia nuclear em todo o mundo. Desde então, o Japão desligou todos os seus reatores nucleares, e a Alemanha anunciou o fim do seu programa de energia nuclear.
Risco real de acidentes nucleares
Para determinar a probabilidade de um colapso nuclear, os pesquisadores aplicaram um cálculo simples.
Eles dividiram o número de horas de funcionamento de todos os reatores nucleares civis em todo o mundo, do início do seu funcionamento até o presente, pelo número de colapsos de reatores que ocorreram na prática.
Ou seja, em vez de estimativas teóricas e cálculos de probabilidades estatísticas, eles usaram os dados históricos reais. O número total de horas de funcionamento alcança 14.500 anos, enquanto o número de fusões de reatores foi de um a quatro em Chernobyl e três em Fukushima - não há dados sobre Chernobyl suficientes para precisar se apenas um dos reatores explodiu.
Atualmente, existem 440 reatores nucleares em operação no mundo, com planos para construção de outros 60. Isso se traduz em um acidente grave, definido de acordo com a Escala Internacional de Ocorrências Nucleares (INES), a cada 3.625 "anos operacionais" dos reatores. Mesmo se o resultado for conservadoramente arredondado para um acidente grave a cada 5.000 anos/reatores, o risco é 200 vezes maior do que a estimativa para fusões catastróficas não confinadas, formulada pela Comissão Reguladora Nuclear dos EUA em 1990.
Os pesquisadores não consideraram em seus cálculos as idades e tipos de reatores, e nem se eles estão localizados em regiões de maior risco, por exemplo, por terremotos. Afinal, dizem eles, é virtualmente impossível prever tais riscos, uma vez que ninguém havia previsto a catástrofe dos reatores no Japão.
Bibliografia:
Global risk of radioactive fallout after major nuclear reactor accidents
J. Lelieveld, D. Kunkel, M. G. Lawrence
Atmospheric Chemistry and Physics
Vol.: 12, 4245-4258
DOI: 10.5194/acp-12-4245-2012
in: http://www.inovacaotecnologica.com.b
r/noticias/noticia.php?artigo=risco-acidente-nuclear&id=010125120627
terça-feira, 26 de junho de 2012
LED melhora 122% trocando silício por cobre
Efeito de confinamento quântico
Pesquisadores chineses conseguiram pela primeira vez substituir o silício pelo cobre na fabricação de LEDs. Tufu Chen e seus colegas da Universidade Sun Yat-sen conseguiram transferir o semicondutor nitreto de gálio (GaN), crescido inicialmente sobre uma pastilha de silício, para uma camada de cobre.
E não foi apenas uma questão de "replantio". O substrato de cobre permitiu que os cristais de nitreto de gálio liberassem estresses internos gerados quando eles são cultivados sobre o silício. Esse "relaxamento" permitiu a minimização do chamado "efeito de confinamento quântico", um problema que reduz a eficiência dos LEDs.
LED fenomenal
Em comparação com os LEDs comuns, fabricados sobre silício, a luz emitida pelo LED sobre cobre melhorou 122%. Segundo os pesquisadores, esse ganho, considerado "fenomenal", deveu-se a uma série de fatores, gerados pela mudança do silício para o cobre:
remoção do substrato absorvente;
inserção de um metal refletor entre a estrutura do LED e o substrato;
eliminação do "sombreamento" causado pelo eletrodo;
rugosidade da superfície exposta, que melhorou a orientação do cristal sobre o substrato.
Bibliografia:
Crack-free InGaN multiple quantum wells light-emitting diodes structures transferred from Si (111) substrate onto electroplating copper submount with embedded electrodes
Tufu Chen, Yunqian Wang, Peng Xiang, Ruihon Luo, Minggang Liu, Weimin Yang, Yuan Ren, Zhiyuan He, Yibin Yang, Weijie Chen, Xiaorong Zhang, Zhisheng Wu, Yang Liu, Bijun Zhang
Applied Physics Letters
Vol.: 100, 241112
in:
http://www.inovacaotecnologica.com.br
Luz torcida transporta 2,5 terabits de dados por segundo
Torcendo os dados
Feixes de luz torcida são capazes de transmitir 85.000 vezes mais dados por segundo do que um cabo de banda larga. Uma equipe internacional de cientistas demonstrou que o truque óptico inusitado - torcer o feixe de luz - permite alcançar velocidades de até 2,56 terabits por segundo. Isso equivale a transferir o conteúdo completo de 66 DVDs em 1 segundo.
Luz torcida
A primeira forma prática de torcer um feixe de luz de forma controlada, criando a luz torcida, surgiu em 2006. Em 2010 veio a luz super torcida, usada para criar, um ano depois, um transístor óptico. Há poucos dias, uma equipe tirou proveito do efeito para criar hélices de escuridão, permitindo contornar os inconvenientes do comprimento de onda da luz, muito grande para lidar com objetos em escala atômica.
Luz multicanal
Agora, Jian Wang, trabalhando na Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, usou "hologramas de fase" para manipular oito feixes de luz, fazendo-os propagar-se como se fossem hélices de DNA. Cada um dos feixes tem sua própria torção, o que permite codificar bits de dados em cada um deles - imagine diferentes parafusos, cada um com um número diferentes de "voltas" na rosca.
Os feixes foram divididos em dois grupos de 4, cada um deles com um momento angular orbital diferente.
Os dois grupos foram filtrados para assumirem polarizações diferentes, e combinados em um único feixe de luz para transmissão, quatro no centro e quatro em volta. Assim, cada feixe se torna um fluxo de dados independente dentro do canal principal, de forma similar às diferentes estações que um rádio consegue captar.
No receptor, o processo é desfeito, desmontando-se o feixe principal em suas diversas hélices de luz constituintes, quando então se pode ler os dados. "Nós não inventamos a luz torcida, mas nós pegamos o conceito e o levamos para a faixa dos terabits por segundo," disse o Dr. Alan Willner, coordenador do experimento, acrescentando que uma das belezas da óptica é que "você consegue fazer coisas com a luz que você não consegue fazer com a eletricidade".
Inconveniências atmosféricas
Os pesquisadores transmitiram os dados em espaço aberto, segundo eles, na tentativa de simular o que poderá acontecer com o uso desse mecanismo para comunicações via satélite - na verdade, as fibras ópticas distorcem a luz torcida.
Segundo a equipe, o experimento lança as bases para a construção de links de satélites de velocidades extremamente altas, além de links diretos em terra. Contudo, devido ao delicado processo de montagem do feixe de luz principal, composto por oito feixes individuais, a atmosfera pode ser um problema, gerando interferências que poderão gerar perda de dados.
Embora não tenha ainda feitos testes práticos quanto a isso, o professor Willner arrisca uma distância de 1 km como alcance prático para a velocidade obtida nesse experimento. Distâncias maiores estarão sujeitas a perdas, que equivalerão a uma redução na velocidade de transmissão. Links entre satélites no espaço não estarão sujeitos a essas limitações de velocidade. A grande expectativa é que alguém consiga compatibilizar as fibras ópticas com a luz torcida, disponibilizando esse autêntico "teletransporte de dados" - 66 DVDs em 1 segundo - para uso prático.
Fonte:
Terabit free-space data transmission employing orbital angular momentum multiplexingJian Wang, Jeng-Yuan Yang, Irfan M. Fazal, Nisar Ahmed, Yan Yan, Hao Huang, Yongxiong Ren, Yang Yue, Samuel Dolinar, Moshe Tur, Alan E. Willner
Nature Photonics
Vol.: Published online
in: www.inovacaotecnologica.com.b
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Famed Galapagos tortoise Lonesome George dies
QUITO, Ecuador – The giant tortoise Lonesome George, whose failed efforts to produce offspring made him a symbol of disappearing species, was found dead on Sunday, officials at the Galapagos National Park announced.
Lonesome George was believed to be the last living member of the Pinta island subspecies and had become an ambassador of sorts for the islands off Ecuador's coast whose unique flora and fauna helped inspire Charles Darwin's ideas on evolution.
The tortoise's age was not known but scientists believed he was about 100, not especially old for giant tortoises, who can live well over a century. Scientists had expected him to live another few decades at least.
Various mates had been provided for Lonesome George after he was found in 1972 in what proved unsuccessful attempts to keep his subspecies alive. He lived at a tortoise breeding center on the archipelago's island of Santa Cruz. He was found Sunday morning in his pen by his longtime keeper, Fausto Llerena, the park said in a statement.
Attempts were initially made to mate Lonesome George with two female tortoises from Wolf Volcano. But the eggs they produced were infertile. Two females from Spanish island's tortoise population, the species most closely related to Pinta tortoises, were placed with him last year.
The park said the cause of his death would be investigated. The Galapagos' giant tortoise population was decimated after the arrival of humans but a recovery program run by the park and the Charles Darwin Foundation has increased the overall population from 3,000 in 1974 to 20,000 today.
Reference: http://www.foxnews.com
Programa do biodiesel não atingiu meta social
Sem competitividade
Desde que foi lançado, em 2004, o Programa Nacional de Uso e Produção de Biodiesel (PNPB) ampliou significativamente o mercado para esse biocombustível no país. Mas a iniciativa do governo federal ainda não conseguiu cumprir uma de suas principais metas: promover o desenvolvimento regional em áreas carentes por meio da inclusão de agricultores familiares na cadeia produtiva.
A conclusão é da pesquisa "Análise de competitividade da cadeia produtiva de biodiesel no Brasil", realizada por Aldara da Silva Cesar e Mario Otavio Batalha, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). "A produção do biodiesel é mais cara que a do diesel comum e, ainda hoje, não é sustentável do ponto de vista econômico. A grande justificativa para o PNPB foi esse viés social", afirmou Batalha.
Por essa razão, completou, o programa buscou incentivar a produção do biocombustível a partir de diversas oleaginosas, especialmente a mamona no Nordeste e o dendê no Norte. Para Pedro Arraes, presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), houve uma precipitação em se lançar programas antes de um estudo completo sobre a viabilidade econômica, de sustentabilidade e social, além de pesquisas mais avançadas.
Segundo ele, essa política do biodiesel atropelou a tecnologia, partindo-se para investimentos antes que existissem soluções tecnológicas comprovadas, como aconteceu no caso da mamona.
Política desligada da economia
Nessa "política do biodiesel", foram criados mecanismos para favorecer a inclusão do pequeno agricultor, como o Selo Combustível Social, concedido a produtores que compram matéria-prima diretamente da agricultura familiar em quantidades predeterminadas pelo governo. Isso lhes garante benefícios fiscais e o direito de participar dos maiores lotes para venda de biodiesel nos leilões da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP).
Mas, ao longo dos anos, a soja foi-se revelando a matéria-prima mais competitiva do mercado, conta o professor Batalha. Atualmente, 80% do biodiesel no país deriva desse grão: "Os produtores de soja podem até ser pequenos, mas são altamente treinados e organizados em cooperativas. É uma cultura madura no país."
Segundo ele, os incentivos fiscais dados aos produtores de biodiesel não cobrem, muitas vezes, os custos de comprar matéria-prima da agricultura familiar no interior do Norte e Nordeste. "A escala de produção é pequena, a qualidade é ruim, há restrições tecnológicas, manejo inadequado e alta sazonalidade. Além disso, as famílias ficam dispersas, o que aumenta muito o gasto com transporte e favorece a atuação de atravessadores", disse.
Há ainda casos em que os próprios agricultores não se interessam em fechar o negócio. "É mais vantajoso vender um litro de óleo de mamona para a indústria ricinoquímica - que utiliza a oleaginosa para produzir lubrificantes, cosméticos e alimentos - que para os produtores de biodiesel. O agricultor pode ser pobre, mas não é bobo. Vai vender para quem pagar mais", afirmou.
No caso do dendê, a grande concorrente é a indústria de alimentos, que usa o óleo de palma em diversos produtos. "A produção, que ainda é pequena, precisa se expandir muito e vender o excedente para a produção de combustível. Isso resolveria o problema de abastecimento de combustível nas comunidades isoladas da região Norte", disse o pesquisador.
Diversificação das matérias-primas
Além dos incentivos fiscais, o PNPB criou outros mecanismos para estimular o mercado de biocombustíveis. Por meio da Lei nº 11.097, de 2005, tornou-se obrigatória a adição de um porcentual mínimo de biodiesel ao óleo diesel vendido no país. Em 2008, o teor mínimo era 2% e, hoje, é 5%. Isso criou uma demanda sustentada anual de 2,5 milhões de litros e fez o setor avançar rapidamente.
"As empresas já possuem capacidade superior a 5 milhões de litros por ano, o que permitiria dobrar a porcentagem obrigatória estipulada. Mas isso exigiria adaptações no motor dos veículos, o que seria inviável", explicou Batalha. Na opinião do pesquisador, para que o PNPB realmente cumpra seu papel social, é preciso diversificar as matérias-primas usadas na produção de biodiesel.
"A soja está mais concentrada no Sul e Sudeste. Para atingir o pequeno agricultor da Bahia, tem que ser usada a mamona. Na Amazônia, pode ser o dendê. Temos de investigar qual é a oleaginosa mais adequada em cada região", destacou. O monopólio da soja teria desvantagem também do ponto de vista econômico, pois o custo de produção do combustível fica sujeito à variação de preço do grão no mercado internacional.
Segundo a pesquisa, esforços têm sido feitos para reverter o quadro. O número de famílias integradas à cadeia produtiva do biodiesel vem crescendo desde 2009, em boa medida graças à entrada da Petrobras no setor. A conclusão, no entanto, é que no curto e médio prazo a soja deve continuar a ser a principal matéria-prima usada no país.
fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br
Rio+20 termina em fracasso
Insípido
A Rio+20 terminou com decepção para todos os envolvidos. No encerramento, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, precisou voltar a um tema muito mais antigo do que economia verde, sociedade verde, desenvolvimento sustentável ou defesa no meio ambiente. Ki-moon pediu a todos os governos que eliminem a fome do mundo: "ninguém deveria passar fome", disse ele.
Um grupo de políticos veteranos se juntou a organizações ambientalistas em sua avaliação de que a declaração final do encontro foi o resultado de um "fracasso de liderança". Na visão do vice-primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Nick Clegg, o resultado das discussões pode ser classificado como "insípido".
Divisão entre meio ambiente e economia
O encontro, que marcou os 20 anos após a emblemática Cúpula da Terra também realizada no Rio de Janeiro, em 1992, e 40 anos depois da primeira reunião mundial sobre o tema, em Estocolmo, tinha como objetivo estimular novas medidas rumo a uma "economia verde".
Mas a declaração que foi concluída por negociadores de diferentes governos na terça-feira, e que ministros e chefes de Estado e governo não quiseram rediscutir, coloca a economia verde apenas como um de muitos caminhos rumo a um desenvolvimento sustentável.
Mary Robinson, ex-presidente irlandesa que também já ocupou o posto de Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, disse que os termos do documento não são suficientes.
"Este é um daqueles momentos únicos em uma geração, quando o mundo precisa de visão, compromisso e, acima de tudo, liderança", disse. "Tristemente, o documento atual é um fracasso de liderança", afirmou, ecoando as declarações do vice-premiê britânico.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que a declaração não produz benefícios para a proteção ambiental e nem para o desenvolvimento humano.
"Esta divisão antiga entre o meio ambiente e o desenvolvimento não é o caminho para resolver os problemas que estamos criando para nossos netos e bisnetos", disse. "Temos que aceitar que as soluções para a pobreza e a desigualdade se encontram no desenvolvimento sustentável, e não no crescimento a qualquer custo."
Mais pobres
O secretário-geral da ONU esperava que o encontro adotasse medidas mais firmes para garantir que os mais pobres tivessem acesso a água, energia e alimentos. No entanto, sua emblemática iniciativa Energia Sustentável para Todos foi apenas citada no texto, ao invés de receber apoio enfático dos líderes.
Na fase final do encontro, Ban Ki-moon desafiou os governos mundiais a fazerem mais. "Em um mundo de muitos, ninguém, nem mesmo uma única pessoa, deveria passar fome", disse. "Convido todos vocês a se juntarem a mim para trabalhar em um futuro sem fome", acrescentou a uma plateia estimada em 130 chefes de Estado e governo.
Atualmente acredita-se que quase 1 bilhão de pessoas - um sétimo da população mundial - vivem em fome crônica, enquanto outro bilhão não recebe nutrição adequada.
As medidas que poderiam ajudar a eliminar essa situação incluem a redução do desperdício de alimentos - quase um terço de todos os alimentos produzidos são jogados no lixo nos países ricos, e uma proporção ainda maior nos países mais pobres, por razões diferentes - além de dobrar a produtividade de pequenas propriedades.
Comentário: Rio +20 termina em fracasso, para não variar. Todos querem mudanças, mas ninguém quer abrir mão dos seus interesses econômicos. Pra que se reunir então?? Não sejam hipócritas!
Fonte: www.inovacaotecnologica.com.br
domingo, 24 de junho de 2012
UFO Lying On The Bottom Of The Baltic Sea?
A Swedish expedition team has found an unidentified object at the bottom of the Baltic Sea, leaving some to believe it’s the remnants of an extra-terrestrial ship.
Scientists went off on a deep-water dive to debunk some theories about the underwater object, but were left with more questions than they had answers.
The divers found that the object was raised about 10 to 13 feet above the seabed, and curved in at the sides.
“First we thought this was only stone, but this is something else,” Ocean X team diver Peter Lindberg said in a press release.
The object had an egg shaped hole leading into it from the top, working like an opening. On top of the object, they found strange stone circle formations, which resembled small fireplaces. The stones were covered in something that resembled “soot.”
“During my 20-year diving career, including 6000 dives, I have never seen anything like this. Normally stones don’t burn. I can’t explain what we saw, and I went down there to answer questions, but I came up with even more questions “, Stefan Hogeborn, one of the divers at Ocean X Team, said in the press release.
Farther back from the object, the Ocean X team said that they could see a “runway” or a downhill path that is flattened at the seabed with the object at the end of it.
“As laymen we can only speculate how this is made by nature, but this is the strangest thing I have ever experienced as a professional diver“, continues Peter Lindberg, one of the founder Ocean X Team.
Scientists are currently examining samples from the circle-shaped object, and experts in sonar imaging are processing data from the “ship” to help shed more light on what exactly this underwater object is.
The outline of the ship on pictures resembles the famous Star Wars ship the “Millennium Falcon.”
Lindberg said the odd thing about the discovery is that there is no silt on the rock, which is an ordinary thing to find when lying at the bottom of the sea.
He also told Fox News that the object is “disc-shaped” and “appears to have construction lines and boxes drawn on it.”
Lindberg told the news agency that the Americans and Japanese “are much more excited” about the discovery than the local Swedish people.
Source: Lee Rannals for redOrbit.com
NASA finds major ice source in moon crater
A crater on the moon that is a prime target for human exploration may be tantalizingly rich in ice, though researchers warn it could just as well hold none at all.
The scientists investigated Shackleton Crater, which sits almost directly on the moon's south pole. The crater, named after the Antarctic explorer Ernest Shackleton, is more than 12 miles wide (19 kilometers) and 2 miles deep (3 km) — about as deep as Earth's oceans.
The interiors of polar craters on the moon are in nearly perpetual darkness, making them cold traps that researchers have long suspected might be home to vast amounts of frozen water and thus key candidates for human exploration. However, previous orbital and Earth-based observations of lunar craters have yielded conflicting interpretations over whether ice is there.
For instance, the Japanese spacecraft Kaguya saw no discernible signs of ice within Shackleton Crater, but NASA's LCROSS probe analyzed Cabeus Crater near the moon's south pole and found it measured as much as 5 percent water by mass. [Photos: Searching for Water on the Moon]
Now scientists who have mapped Shackleton Crater with unprecedented detail have found evidence of ice inside the crater.
NASA's Lunar Reconnaissance Orbiter essentially illuminated the crater's interior with infrared laser light, measuring how reflective it was. The crater's floor is more reflective than that of other nearby craters, suggesting it had ice.
"Water ice in amounts of up to 20 percent is a viable possibility," study lead author Maria Zuber, a geophysicist at the Massachusetts Institute of Technology, told SPACE.com.
Don't get your hopes up, though. The amount of ice in Shackleton Crater "can also be much less, conceivably as little as zero," Zuber cautioned.
This uncertainty is due in part to what the researchers saw in the rest of the crater. Bizarrely, while the crater's floor was relatively bright, Zuber and her colleagues observed that its walls were even more reflective.
Scientists had thought that if highly reflective ice were anywhere in a crater, it would be on the floor, which live in nearly permanent darkness. In comparison, the walls of Shackleton Crater occasionally see daylight, which should evaporate any ice that accumulates.
The researchers think the reflectance of the crater's walls is due not to ice, but to quakes. Every once in a while, the moon experiences shaking brought on by meteor collisions or the pull of the Earth. These "moonquakes" may have caused Shackleton's walls to slough off older, darker soil, revealing newer, brighter soil underneath.
Whether or not the crater floor is brightly reflective due to ice or other factors is also open to question.
"The reflectance could be indicative of something else in addition to or other than water ice," Zuber said. For instance, the crater floor might be reflective because it could have had relatively little exposure to solar and cosmic radiation that would have darkened it.
Zuber noted that the measurements only look at a micron-thick portion of Shackleton Crater's uppermost layer. "A bigger question is how much water might be buried at depth," Zuber said, adding that NASA's GRAIL mission will investigate that possibility.
The researchers also used the orbiter to map the crater's floor and the slope of its walls. This topographic map will help shed light on crater formation and study other uncharted areas of the moon.
"We would like to study other lunar polar craters in comparable detail," Zuber said. "There is much to be learned here." The scientists detailed their findings in the June 21 issue of the journal Nature.
Reference: http://www.foxnews.com
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