quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

How to survive the future


Like many people, economist and futurist Robin Hanson says he wants to live for as long as he can, but what would be the best way to do this? First, he says you could do all the things that will reduce your chance of dying now – like wearing seatbelts, avoiding dangerous activity and eating healthy food.

Then there’s finding ways to get past the limitations of our bodies and current medicine, which could mean donating one’s body or brain to cryogenics. If something like whole brain emulation is possible you could take frozen brains of people, and make another version of that old brain.

Immortality is much harder than it seems. It’s not just a matter of finding the ways to potentially live forever, you have to do it in a way that makes it cheap and valuable enough to make it easy for you to stay around. Then there’s artificial intelligence. If the AI revolution comes, we can’t depend on our ability to earn wages for our survival and prosperity. Practically, we should diversify your assets and own things other than your ability to earn wages, like stocks, real estate, patents, etc. And when there’s a world with millions of robots, don’t count on being at the centre of things.

Source:
http://www.bbc.com/future/story/20121219-how-to-survive-the-future

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Petróleo é descoberto no espaço!!



Petróleo espacial




Para quem acreditava que o pré-sal era a fronteira final do petróleo, os astrônomos têm uma surpresa.
Eles descobriram "indicações de vastas reservas de petróleo na Nebulosa Cabeça de Cavalo".

A Nebulosa Cabeça de Cavalo, localizada na Constelação de Órion, fica a 1.300 anos-luz da Terra, o que certamente a torna menos acessível do que os depósitos do pré-sal.

Mas a descoberta pode reavivar o interesse pelas teorias abióticas do petróleo, que afirmam que o valioso óleo pode ser de origem mineral, e não um composto fóssil oriundo da degradação de matéria orgânica.

Jérôme Pety e seus colegas descobriram os hidrocarbonetos interestelares - moléculas de C3H+ - usando o radiotelescópio de 30 metros do Instituto de Radioastronomia Milimétrica (IRAM), na Espanha.


Refinaria cósmica

Devido à forma peculiar e facilmente reconhecível que lhe deu o nome, a Nebulosa Cabeça de Cavalo é um dos objetos celestes mais fotografados pelos astrônomos.

Mas é também um fantástico laboratório de química interestelar, onde o gás de alta densidade, aquecido pela luz de uma estrela supermaciça, continuamente interage e desencadeia reações químicas em muitos níveis.

A molécula C3H+ descoberta pelos astrônomos pertence à família dos hidrocarbonetos, sendo parte das fontes de energia mais utilizadas hoje em nosso planeta, o petróleo e o gás natural.

A descoberta do "petróleo espacial", segundo os pesquisadores, "confirma que esta região é uma ativa refinaria cósmica".

Os astrônomos descobriram o petróleo espacial usando o radiotelescópio de 30 metros do Instituto de Radioastronomia Milimétrica (IRAM), na Espanha. [Imagem: IRAM]

Hidrocarbonetos no espaço

A equipe detectou e identificou 30 moléculas na região da Nebulosa Cabeça de Cavalo, incluindo vários pequenos hidrocarbonetos, as moléculas que compõem o petróleo e o gás natural.

O que mais surpreendeu foi a quantidade do "petróleo espacial".

"A Nebulosa contém 200 vezes mais hidrocarbonos do que a quantidade total de água na Terra," disse Viviana Guzman, membro da equipe.

Além dessas moléculas menores, os astrônomos identificaram a presença do íon propinilidina (C3H+), que foi detectado no espaço pela primeira vez.

Origem do petróleo no espaço

Mas como esse "petróleo do espaço" se forma?

Em seu artigo, Pety e seus colegas propõem que os hidrocarbonetos espaciais resultam da fragmentação de moléculas carbonáceas gigantes, chamadas PAHs (hidrocarbonos policíclicos aromáticos, na sigla em inglês).

Essas moléculas enormes podem ser intemperizadas pela luz ultravioleta, produzindo a grande população de hidrocarbonetos menores que foram encontrados.

Esse mecanismo pode ser particularmente eficiente em regiões como a Nebulosa Cabeça de Cavalo, onde o gás interestelar está diretamente exposto à luz de uma estrela gigante situada nas proximidades.

"Nós observamos o funcionamento de uma refinaria de petróleo natural de dimensões gigantescas," disse Pety.

Pety é responsável pelo projeto Whisper, que foi criado justamente para estudar essa "refinaria cósmica", sob coordenação do Instituto Max Planck de Radioastronomia, na Alemanha.

Bibliografia:

The IRAM-30 m line survey of the Horsehead PDR - First detection of the l-C3H+ hydrocarbon cation
J. Pety, P. Gratier, V. Guzmán, E. Roueff, M. Gerin, J. R. Goicoechea, S. Bardeau, A. Sievers, F. Le Petit, J. Le Bourlot, A. Belloche, D. Talbi

Astronomy & Astrophysics

Vol.: 548, A68

DOI: 10.1051/0004-6361/201220062
fonte: www.inovacaotecnologica.com.br

sábado, 24 de novembro de 2012

Brasileiros criam músculo artificial mais forte do mundo

Brasileiros criam músculo artificial mais forte do mundo: Ele levanta 100.000 vezes o seu próprio peso e gera 85 vezes mais energia mecânica do que um músculo humano.

fonte: www.inovacaotecnologica.com.br

Governo brasileiro começa a distribuir tablets para auxiliar na educação em escolas públicas



Não é de hoje que vemos entidades educacionais ao redor do mundo utilizando a tecnologia para auxiliar no aprendizado de alunos. Há algum tempo, foi anunciado que o governo brasileiro disponibilizaria tablets para educadores utilizarem em salas de aula. Agora, essa ação está se tornando realidade.
As primeiras 200 unidades de tablets foram entregues para coordenadores estaduais do Programa Nacional de Tecnologia Educacional, assim como para alguns representantes de universidades federais.
Em breve, mais aparelhos (aproximadamente 5 mil) devem ser distribuídos, chegando aos professores em 2013.

Modelos de tablets disponibilizados aos educadores


Os tablets entregues pelo governo brasileiro possuem tela de 7 polegadas, processador de 1 GHz, resolução de 1024x600, conexão WI-Fi e 16 GB de armazenamento interno. Os aparelhos foram fabricados pela Positivo e Digibras, custando ao MEC R$ 280 cada um. Foi informado que aparelhos do mesmo modelo são vendidos nas lojas por, aproximadamente, R$ 799.

Por enquanto, apenas coordenadores de cursos de formação receberam os tablets, mas a ideia é que os professores de escolas públicas recebam um treinamento para poder usar os gadgets em sala de aula.

Fonte: MEC, Agência Brasil

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/educacao/33069-governo-brasileiro-comeca-a-distribuir-tablets-para-auxiliar-na-educacao-em-escolas-publicas.htm#ixzz2D92Nb7t6

domingo, 18 de novembro de 2012

Radical planes take shape



Engineers and designers are giving commercial aircraft a makeover, in a bid to make them faster, greener and more efficient.



Look up into the skies today at a passing aeroplane and the view is not that much different to the one you would have seen 60 years ago. Then and now, most airliners have two wings, a cigar-shaped fuselage and a trio of vertical and horizontal stabilizers at the tail. If it isn’t broke, the mantra has been, why fix it, particularly when your design needs to travel through the air at several hundred miles an hour packed with people.

But that conservative view could soon change. Rising fuel prices, increasingly stringent pollution limits, as well as a surge in demand for air travel, mean plane designers are going back to their drawing boards. And, now, radical new shapes and engine technologies are beginning to emerge, promising the biggest shake-up in air travel since de Haviland introduced the first commercial jet airliner in 1952.

Of course, it would be wrong to say nothing has changed in the last few decades, says Rich Wahls, an aerodynamicist at Nasa’s Langley Research Center in Hampton, Virginia. “New model airliners don’t come out every year like cars, but it’s not as if they haven’t been evolving under the skin the whole time. There’s so much more technology in there nowadays.”


Earlier improvements went mostly unnoticed because they focused on building better and quieter turbine engines with higher performance and improved fuel consumption. There have also been huge strides in computer controls and fly-by-wire systems, which make a big difference to the pilot, but not to the passengers. And in recent years, the biggest development has been the use of strong, but lightweight plastics and composite materials rather than metals, reducing the weight of planes and the amount of fuel they need to burn. This has also allowed the development of “radical” new planes like the giant Airbus A380 and the Boeing Dreamliner.

But despite these advances, aviation engineers know there is still much to be done. Take fuel prices, for instance, which have soared in recent years. Despite modern planes being 60% to 70% more efficient than those built 60 years ago, aviation fuel expenditures now account for a quarter of an airlines operating expenses, placing them on a par with labor costs. In 2011, large US air carriers paid half again as much for fuel as what they paid in 2000. Add the fact that global airline travel is expected to grow to 3.3 billion annually by 2014 (up one third from 2009), and it’s clear why engineers are searching for new ways to boost performance.



Shock test

One of the biggest efforts to rethink the airplane is being conducted by Nasa’s Subsonic Fixed-Wing program, a collaboration between the US aerospace agency and industrial partners including Boeing, GE, Lockheed Martin, Northrop Grumman and Pratt & Whitney, as well as academic institutions such as Massachusetts Institute of Technology. “We’re looking to see if we can develop technologies that can get us yet another 60 to 70% improvement in fuel efficiency,” says Wahls. In addition, the project wants to engineer new designs with a 71-decibel decrease in noise emissions and a four-fifths fall in nitrogen oxide pollutants from current standards. And, if these kinds of goals weren’t already aggressive enough, the team wants any new technology to enter service between 2030 and 2035 - a mere blink of an eye in an industry in which commercial aircraft can have multi-decade life spans.

“We are trying to determine which technologies are worth pursuing; those that might get us anywhere near our goals,” says Wahls’ boss, Ruben Del Rosario, subsonic fixed-wing program manager.

Planes under investigation by Nasa range from the extreme to the slightly more conventional. For example, Boeing’s Sugar Volt is a design that came about as part of the manufacturers Subsonic Ultra Green Aircraft Research (Sugar) project. The design – like many new concepts - is based around the idea of maximizing the plane’s lift. This reduces the amount of power needed to keep the plane in the air, as well as the amount of fuel it must burn.

Reference: http://www.bbc.com/future/story/20121106-radical-planes-take-shape?selectorSection=technology

Griffin Twenty, música vía Airplay en cualquier altavoz


Griffin ya ha puesto a la venta su última invención para que la música fluya por toda la casa. El nuevo Griffin Twenty, mostrado por primera vez en el pasado CES de Las Vegas – si se descuidan pasa un año desde que lo vimos por primera vez – es un dispositivo amplificador de audio al que podemos conectar directamente un Airport Express.

Este curioso dispositivo se encarga de, sin configuración previa, recoger vía Airplay la música que enviemos desde cualquier dispositivo compatible de Apple, y la reproduce mediante su sistema 2.1 con potencia de salida de 20 W por canal. Al sistema le podemos colocar los altavoces que queramos y cuenta con salida S/PDIF.

El Griffin Twenty se puede ya comprar en la web del fabricante por 100 dólares.

Más información | Griffin.

fonte: www.xataka.com

Biotinta com células imprime tecidos vivos

Biotinta com células imprime tecidos vivos: A tecnologia poderá ajudar a criar componentes biônicos e tecidos vivos para implantes durante procedimentos médicos.

Além do espaço-tempo podem existir "influências escondidas"

Além do espaço-tempo podem existir "influências escondidas"

muito interessante, vale a pena ler!

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Atrito negativo surpreende cientistas

Atrito negativo surpreende cientistas: Um nanolápis vai exigir mais força para deslizá-lo sobre uma superfície à medida que a pressão sobre ele diminui.

Empresa anuncia fabricação de combustível a partir de ar e água

Empresa anuncia fabricação de combustível a partir de ar e água: Algumas ressalvas são importantes porque são resultados anunciados por uma empresa, e estarem sendo repassados pela imprensa como se o avanço já fosse um produto pronto.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Abelhas "comem" M&Ms e produzem mel colorido


Na região de Alsácia, na França, as abelhas começaram a produzir mel vermelho, verde ou azul — fato que é muito estranho e preocupou diversas pessoas que trabalham com esse produto. Para resolver o mistério, algumas pesquisas foram realizadas e algo surpreendente foi descoberto: os insetos gostam de M&M’s.
É lógico que elas não estavam comendo o doce, mas as abelhas da região foram atraídas até uma empresa de biogás que trabalha com os resíduos da fábrica dos pequenos chocolates. Por conta disso, elas recolhiam esse material e levavam até a colmeia, o que resulto em um mel colorido.
Apesar de isso ser muito legal (ou espantoso), a substância não é consumível. Para evitar maiores problemas, a empresa já está tomando as medidas necessárias para que os insetos não sejam atraídos até o local novamente.
Fonte: NPR


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/31035-abelhas-comem-m-ms-e-produzem-mel-colorido.htm#ixzz28jX3dgU7

sábado, 6 de outubro de 2012

Reciclagem de cimento e concreto é feita com raios


Emissões concretas


Milhares de caçambas trafegam todos os dias pelas grandes e pequenas cidades do mundo todo, levando para descarte milhões de toneladas de pedaços de concreto retirados de obras e demolições.

O impacto sobre o meio ambiente, e o custo das novas construções, seriam muito menores se fosse possível reciclar esse concreto.

Para se ter uma ideia do impacto das emissões de CO2 geradas pela produção de cimento, basta ver que a produção de uma tonelada de cimento libera de 650 a 700 quilogramas de dióxido de carbono.

Isto significa que de 8 a 15 por cento da emissão anual global de CO2 é devida unicamente à fabricação de concreto.

E, até hoje, não existe uma solução ideal para a reciclagem do concreto descartado.

O que existe hoje é o chamadodowncycling, com a reutilização de uma parte do material em aplicações menos nobres, cuja qualidade deteriora a cada reutilização.

Reciclagem do concreto e cimento


Não satisfeito com a situação, o Dr. Volker Thome, do Instituto de Física das Construções, em Holzkirchen, na Alemanha, foi buscar inspiração em uma técnica explosiva criada por pesquisadores russos nos anos 1940.

Ele queria eliminar o maior problema de todas as tentativas feitas até agora de reciclar o concreto e o cimento: a enorme quantidade de poeira gerada na moagem do material.

Além disso, seu interesse é obter de volta as partículas de brita incorporadas no concreto, e reutilizá-las sem perda de qualidade, para o que a moagem não é uma solução adequada.

Para alcançar esses objetivos, Thome reviveu um método desenvolvido por cientistas russos na década de 1940, mas que depois foi abandonado: a fragmentação eletrodinâmica.

Esta técnica permite que concreto seja dividido em seus componentes individuais - agregado e cimento.

Força dielétrica


O método de "desmontagem" do concreto consiste em uma autêntica tempestade de raios, rompendo o concreto com descargas elétricas.

"Normalmente um raio prefere viajar através do ar ou da água, e não através de sólidos," explica Thomas. Mas, para que o raio exploda o concreto, é necessário garantir que ele atinja e penetre no aglomerado.

Mais de 70 anos atrás, cientistas russos descobriram que a força dielétrica, isto é, a resistência de um fluido ou sólido a um impulso elétrico, não é uma constante física, mas varia com a duração do raio.

"Com uma descarga extremamente curta - menos de 500 nanossegundos - a água atinge imediatamente uma força dielétrica mais alta do que a maioria dos sólidos," explica Thome.

Isto significa que, se o concreto estiver imerso em água e for atingido por uma descarga de 150 nanossegundos, o raio vai correr através do sólido, e não através da água.

Fragmentação eletrodinâmica


Esta é a essência do método.

No concreto, o raio corre ao longo do caminho de menor resistência, a fronteira entre os componentes que o formam, ou seja, entre o cascalho e o cimento.

O primeiro impulso enfraquece mecanicamente o material. Em seguida, forma-se um canal de plasma no concreto que cresce durante alguns milésimos de segundo, produzindo uma onda de pressão de dentro para fora.

"A força dessa onda de pressão é comparável com uma pequena explosão", diz Thome.

O concreto é dilacerado e dividido em seus componentes básicos, estando todos prontos para reúso.

No experimento em escala de laboratório, os pesquisadores já conseguem processar uma tonelada de resíduos de concreto por hora.

"Para trabalhar de forma eficiente, nosso objetivo é atingir um processamento de pelo menos 20 toneladas por hora," diz Thome. Segundo ele, a expectativa é que, dentro de dois anos, o sistema possa estar operando em escala industrial, pronto para lançamento no mercado.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Astrônomos medem fronteira final de buraco negro

Com informações do CFA e Perimeter Institute - 28/09/2012


Astrônomos mediram pela primeira vez a fronteira final de um buraco negro, o limite a partir do qual nada consegue escapar - ou quase nada, já que os buracos negros emitem jatos de partículas. [Imagem: Chris Fach/Perimeter Institute/University of Waterloo]


Horizonte de eventos


Usando um telescópio do tamanho de um continente, uma equipe internacional de astrônomos conseguiu observar pela primeira vez a fronteira de um buraco negro no centro de uma galáxia distante.

Eles mediram o "ponto sem volta" do buraco negro - a menor distância que a matéria pode se aproximar antes de ser irremediavelmente puxada para "dentro" do buraco negro.

Um buraco negro é uma região no espaço onde a força da gravidade é tão forte que nada, nem mesmo a luz, pode escapar.

Essa fronteira final é conhecida como horizonte de eventos.


Buraco negro gigante


A equipe examinou o buraco negro localizado no centro de uma galáxia elíptica gigante chamada Messier 87 (M87), que está localizada a cerca de 50 milhões de anos-luz da Terra.

"Ainda que este buraco negro esteja muito longe, ele é tão grande que seu tamanho aparente no céu é aproximadamente o mesmo que o buraco negro no centro da Via Láctea," explica Jonathan Weintroub, coautor do estudo. "Isso o torna um alvo ideal para estudos."

Esse buraco negro é 6 bilhões de vezes mais massivo que o Sol. Ele é rodeado por um disco de acreção de gás, que espirala em direção à sua goela aparentemente insaciável.

Embora o buraco negro propriamente dito seja invisível, seu disco de acreção é quente o suficiente para brilhar, o que permite sua observação.

Órbita estável


De acordo com a teoria da relatividade geral de Einstein, a massa e a rotação de um buraco negro determinam o quão perto um material pode orbitá-lo antes de se tornar instável e cair em direção ao horizonte de eventos.

A equipe foi capaz de medir a órbita estável mais interna, descobrindo que ela tem apenas 5,5 vezes o tamanho do horizonte de eventos do buraco negro.

Essa dimensão sugere que o disco de acreção está girando no mesmo sentido que o buraco negro.

Estas informações são importantes porque começam a elucidar a origem dos brilhantes jatos de partículas emitidos por alguns buracos negros - a fronteira mostra o local exato de origem desses jatos.


É possível vencer um buraco negro: esta é a primeira observação empírica rumo à explicação dos jatos de partículas emitidos pelos buracos negros. [Imagem: NASA/Ann Field]

Vencendo um buraco negro


Este é o primeiro indício empírico para tentar estabelecer uma conexão entre a rotação e os jatos ultrarrelativísticos emitidos pelos buracos negros.


Jatos de buraco negro são captados em alta resolução



Os astrônomos têm várias hipóteses para tentar explicar os jatos aparentemente paradoxais, já que o buraco negro deveria engolir tudo e não emitir coisa alguma - vencer a super gravidade de um buraco negro para lançar alguma coisa ao espaço exige uma energia descomunal.

As candidatas principais à explicação são duas. A primeira é que o próprio buraco negro é um grande reservatório de energia - um buraco negro rotativo, ou quasar, tem uma quantidade gigantesca de energia rotacional, que pode ser suficiente para emitir os jatos.

A segunda possibilidade é que a energia venha de algum processo de acreção - o disco de acreção é a espiral de matéria caindo em direção ao buraco negro.

A física dessa acreção ainda está por ser compreendida.

Radiotelescópio virtual


As observações foram feitas interligando radiotelescópios no Havaí, no Arizona e na Califórnia para criar um telescópio virtual chamado o Telescópio Horizonte de Eventos, ou EHT.

O EHT é capaz de ver detalhes 2.000 vezes menores do que o Telescópio Espacial Hubble consegue enxergar, embora ambos observem o céu em comprimentos de onda diferentes.

A equipe planeja expandir o telescópio virtual, acrescentando antenas no Chile, Europa, México, Groenlândia e no Pólo Sul, a fim de obter imagens ainda mais detalhadas de buracos negros.

Bibliografia:

Jet-Launching Structure Resolved Near the Supermassive Black Hole in M87
Sheperd S. Doeleman, Vincent L. Fish, David E. Schenck, Christopher Beaudoin, Ray Blundell, Geoffrey C. Bower, Avery E. Broderick, Richard Chamberlin, Robert Freund, Per Friberg, Mark A. Gurwell, Paul T. P. Ho, Mareki Honma, Makoto Inoue, Thomas P. Krichbaum, James Lamb, Abraham Loeb, Colin Lonsdale, Daniel P. Marrone, James M. Moran, Tomoaki Oyama, Richard Plambeck, Rurik A. Primiani, Alan E. E. Rogers, Daniel L. Smythe, Jason SooHoo, Peter Strittmatter, Remo P. J. Tilanus, Michael Titus, Jonathan Weintroub, Melvyn Wright, Ken H. Young, Lucy Ziurys
Science. Vol.: Published online. DOI: 10.1126/science.1224768

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Confira qual foi o maior destaque do Prêmio Ig Nobel de 2012

Com certeza você já ouviu falar dos Prêmios Nobel, que são entregues anualmente aos cientistas e personalidades que se destacaram de alguma forma — através de pesquisas científicas ou ações humanitárias — no dia 10 de dezembro. Entretanto, também existe o Prêmio Ig Nobel, que premia pesquisas relacionadas a temas aparentemente bizarros ou absurdos ou ainda que servem de crítica a outras pesquisas.

De acordo com o pessoal do site Inovação Tecnológica, a intenção do prêmio é prestigiar aqueles estudos científicos que “nos fazem rir antes de nos fazer pensar”. Assim, o grande destaque deste ano foi uma pesquisa na qual os cientistas conseguiram demonstrar que um salmão morto é capaz de reconhecer emoções humanas ao observar fotografias, além de mapear a região do cérebro do peixe-zumbi responsável por gerar essas reações.

Segundo os pesquisadores, o estudo serve para contestar os métodos utilizados por algumas pesquisas na área da neurociência, que emprega a ressonância magnética funcional e técnicas estatísticas para tirar qualquer conclusão possível. Conforme explicaram os cientistas, o método é tão vago que, como eles mesmos demonstraram, permitiu que a equipe conseguisse comprovar o que bem entendesse com base no cérebro de um peixe morto.

Confira mais pesquisas malucas que também receberam prêmios:

Anatomia: pesquisadores descobriram que chimpanzés são capazes de reconhecer outros chimpanzés através de fotografias de seus bumbuns;

Psicologia: cientistas conseguiram provar que a Torre Eiffel parece menor se olharmos para ela com a cabeça inclinada para a esquerda;

Medicina: uma dupla de médicos descobriu como minimizar o risco de que pacientes explodam durante os exames de colonoscopia;

Paz: prêmio entregue a uma empresa russa que desenvolveu um método para transformar munição antiga em diamantes.

A cerimônia de entrega do Prêmio Ig Nobel ocorreu ontem, dia 20 de setembro, na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Fonte: Inovação Tecnológica e IMPROBABLE RESEARCH

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/30335-confira-qual-foi-o-maior-destaque-do-premio-ig-nobel-de-2012.htm#ixzz279dikGLc